Conhecer o latim, visto como língua cultural na Idade Média, era considerado um sinal de erudição e superioridade, assim como as línguas locais.
Além de ser uma língua de superioridade, o latim também era um meio de comunicação para clérigos de alto escalão e pertencentes a diferentes nações.
Supondo que não houvesse latim ou qualquer outra língua comum, como era possível que um clérigo alemão e um clérigo francês se entendessem num concílio papal ou num mosteiro?
Em contraste com o latim, as línguas românicas vernáculas eram as línguas principais da linhagem dinástica, das pessoas comuns e do clero.
No entanto, essas línguas locais eram versões do latim fortemente danificadas.
Fora da Europa continental, na Inglaterra, o rei Alfredo achou que era certo e queria que as crianças aprendessem primeiro o inglês e depois as mais inteligentes mudassem para o latim.
Para os britânicos, esta nacionalização da língua perdeu eficácia após as invasões vikings.
Como resultado, independentemente da área em que o latim era utilizado, era um meio de comunicação internacional para os intelectuais daquela época
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